Num tempo dominado pelos politicos incompetentes e desonestos, pelos gestores da banha da cobra e pelos banqueiros fraudulentos é imprescindível cortar no pessimismo que se instalou neste país.
Tão importante como responsabilizar os autores pela gravidade dos seus atos e consequência das suas ações é apreciarmos aquilo que há de bom na vida: a família, os amigos, a saúde e o conseguirmos aproveitar o momento.
Aurea, uma grande vós nascida no Alentejo (Santiago do Cacém) e dada a conhecer ao mundo em Évora.
Desde cedo que Aurea queria ser atriz, entrando assim para o curso de Teatro da Universidade de Évora mas depressa se apercebeu que era a música que queria seguir. Assim, juntamente com Rui Ribeiro, um estudante de música na mesma escola, começaram a escrever canções. Rui Ribeiro foi o autor de sete dos dez temas do disco de estreia, que marca uma influências claramente pop/soul.
O álbum de estreia foi lançado a 27 de setembro de 2010 e tem sido um sucesso.
"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos."
Pedro Abrunhosa, nasceu no Porto em 20 de dezembro de 1960. Inicia cedo os estudos musicais mas mais seriamente em 1976. Depois de terminar o Curso de Composição do Conservatório de Música do Porto, estuda e trabalha com os professores Álvaro Salazar e Jorge peixinho. Faz o Curso de Pedagogia Musical com Jos Wuytack e aos dezasseis anos já dava aulas na Escola de Música do Porto. Pouco depois ensinava também no ensino oficial, na Escola do Hot Clube, em Lisboa, e na Escola de Música Caiús.
Em seguida desenvolveu os estudos de Contrabaixo. Funda a Escola de Jazz do Porto e a Orquestra da mesma, que dirige e para a qual escreve.
Trabalha nesta área por toda a Europa com Joe Hunt, Wallace Rooney, Gerry Nyewood, Steve Brown, Todd Coolman, Billy Hart, Bill Dobbins, Dave Schnitter, Jack Walrath, Boulou Ferré, Elios Ferré, Ramon Cardo, Frankie Rose, Vicent Penasse e Tommy Halferty.
Lança em 1995 o Maxi-single F e um livro que causam um inesperado impacto que se vem mantendo até hoje numa produção regular, ansiosamente esperada.
"Nós estamos num estado comparável somente à Grécia: mesma pobreza, mesma indignidade política, mesma trapalhada económica, mesmo abaixamento dos caracteres, mesma decadência de espírito"
Sabem quem escreveu este texto?
Será um texto atual?
NÃO SABEM ?!...
É de Eça de Queirós e foi escrito nas Farpas em 1872.
"Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, e depois perdem o dinheiro para a recuperar. Por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente, de tal forma que acabam por nem viver no presente nem no futuro. Vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se não tivessem vivido..." (Confúcio)
Longe estão os dias de glória que enriqueceram os nossos políticos, gestores e banqueiros e nos instigaram a endividar alegremente para agora à bruta, termos que pagar as dívidas, as nossas e de muitos, muitos outros, principalmente por alguns que sempre viveram parasitando, que nunca trabalharam nem contribuíram para a melhoria da nossa sociedade. Mas,... deixemo-nos de lamúrias, de desabafos e ouçamos esta grande canção de Bruce Springsteen .
Hoje, vem-me à memória o desporto. Não, não me estou a referir ao futebol e outras competições totalmente profissionalizadas, super valorizadas e mediatizadas, hiper remuneradas e falseadas, mas sim do Desporto que tem a capacidade de despertar em nós valores positivos: a competição sã, o fair play, a amizade, a saúde...
E quando falo de desporto lembro-me de Shakira pela música, pela alegria, pela cor, pela dança e pela energia... E aqui fica Loca pois neste mundo louco esta loucura faz-nos falta.
Porque não conseguimos exorcizar este sentimento negativo que nos esmaga todos os dias? Hoje mais do que ontem, no receio de um amanhã mais inseguro e negativo.
Onde está a luz ao fundo que todos desejamos mas que ninguém consegue vislumbrar?
Numa época em que os bens materiais são escassos para a maioria dos portugueses existe uma caminhada que todos temos que fazer: Aprendermos a ser felizes . Uma otima sugestão dos Pólo norte.
A felicidade humana geralmente não se consegue com grandes golpes de sorte, que poucas vezes acontecem, mas com pequenas coisas que acontecem todos os dias.
Uma grande canção de John Lennon. Uma canção intemporal com uma energia positiva e fraternal tremenda. Imagina que este mundo é possível que está nas nossas mãos torná-lo real.
Dia a após dia uma espirar de desanimo instalou-se entre nós.
Nos média, ao mesmo ritmo que nos caem em cima buracos, desvios e outras coisas tais, os nossos "estimados políticos , banqueiros e gestores" que com a maior cara de pau, "desviaram o que era de todos", que hipotecaram o nosso destino e o das próximas gerações, lavam alegremente as mãos da ruinosa situação em que deixaram o país e rumam sem acusações, nem pesos na consciencia a outros destinos, a novas e reluzentes funções, naturalmente... fora do país.
Após trinta anos de enganos, esquemas, amigos, amigalhaços e amiguinhos, três décadas de ilusões que nos fizeram acreditar que a subsistência estava garantida e que os apoios sociais jorravam torrencialmente de uma fonte inesgotável onde as sucessivas gerações poderiam saciar-se embora sem luxos, sem necessitarem trabalhar, onde nos assediavam afirmando que o crédito era fácil de obter e de pagar e que a nossa senhora do consumo a todos iluminava e protegia, caímos na real.
Somos um pobre país, pobre, periférico, marginal e à margem.Vamos ver o que isto dá.
Israel uma voz que já não partilha connosco este "nosso pequeno mundo" mas que o continua a celebrar e a animar.
À Bete
Uma voz descomunal num homem enorme.
Uma voz que cada dia que passa mais necessária é para alegrar e dar esperança ao nosso mísero dia a dia, na nossa permanente necessidade de descobrir e de acreditar que o que está para além do arco íris será melhor.
Nos piores dias das nossas vidas só nos resta pensar positivo , necessitamos / precisamos de ser positivos como o ar que respiramos pois sem isso pouco nos resta.
Em homenagem à minha querida filha Margarida, "O bicho Carapinha" do Curso de Psicologia da Universidade de Évora, aqui fica uma musica para animar.