sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Trinta anos de enganos

Dia a após dia uma espirar de desanimo instalou-se entre nós.
Nos média, ao mesmo ritmo que nos caem em cima buracos, desvios e outras coisas tais, os nossos "estimados políticos , banqueiros e gestores" que com a maior cara de pau, "desviaram o que era de todos", que hipotecaram o nosso destino e o das próximas gerações, lavam alegremente as mãos da ruinosa situação em que deixaram o país e rumam sem acusações, nem pesos na consciencia  a outros destinos, a novas e reluzentes funções, naturalmente... fora do país.
Após trinta anos de enganos, esquemas, amigos, amigalhaços e amiguinhos, três décadas de ilusões que nos fizeram acreditar que a subsistência estava garantida e que os apoios sociais jorravam torrencialmente de uma fonte inesgotável onde as sucessivas gerações poderiam saciar-se embora sem luxos, sem necessitarem trabalhar, onde nos assediavam afirmando que o crédito era fácil de obter e de pagar e que a nossa senhora do consumo a todos iluminava e protegia, caímos na real.
Somos um pobre país, pobre, periférico, marginal e à margem.Vamos ver o que isto dá.




Nenhum comentário:

Postar um comentário